A história do Carnaval, como hoje o conhecemos – inserido nas celebrações da Igreja Católica – data do já distante século VI d.C. No entanto a história do Carnaval é muito anterior à Igreja Católica, existindo registos da sua celebração no Egito e em Roma.
É uma história revestida de incertezas e debates, na medida em que há quem seja da opinião de que, inicialmente, o Carnaval foi uma forma de os judeus celebrarem a libertação da escravatura no Egito, enquanto que outros afirmam ser uma celebração que tem por base a chegada da primavera.
A história do Carnaval, como época de excessos e diversão que conhecemos, está diretamente relacionado com a celebração da Quaresma: um período de 40 dias, nos quais os católicos deveriam privar-se do consumo de carne, como penitência pelo que aconteceu a Jesus Cristo.
Assim, os três dias de celebração do Carnaval eram vistos como uma despedida da vida sem privações, sendo por isso permitidas e bem aceites todo o tipo de brincadeiras (envolvendo lutas com farinha, ovos e outros ingrediente) e excessos.
A história do Carnaval veio assim a evoluir e a diversificar-se um pouco por todo o mundo, não sendo assim de estranhar que este seja celebrado de formas tão diferentes, não só no interior do território nacional, como também em locais icónicos, tais como Veneza, o Rio de Janeiro ou Nova Orleães.
As diferentes formas de celebração e a história do Carnaval
Como qualquer tradição bem enraizada nos costumes de uma população, também a história do Carnaval continua a ser escrita e reescrita a cada novo ano, Assim se explica que um costume que os portugueses exportaram para o Brasil durante o século XVI, se tenha transformado naquilo que é o Carnaval brasileiro que, passou a ser importado por Portugal – e podendo ser observado em cada desfile de Carnaval onde existe música e bailarinas de Samba.
A existência de diferentes tipos de celebração do Carnaval é assim uma consequência da forma como a história do Carnaval evoluiu em diferentes pontos do mundo. O carnaval mais distante do português é, sem qualquer dúvida o carnaval de Veneza, ainda que a raiz da celebração seja a mesma...
No Carnaval de Veneza é habitual os participante utilizarem máscaras que lhes cobrem na totalidade, ou de forma parcial, o rosto. Isto porque no passado, foi a forma que a nobreza encontrou para se misturar nas festividades do povo. O resultado é uma celebração onde o misticismo e o requinte são as figuras principais de cada baile ou desfile. É uma festa que aumenta, por estes dias, o já enorme número de turistas que visitam esta cidade única do norte de Itália.
Continue a escrever a história do Carnaval
A história do Carnaval continuar bem viva, só depende de cada pessoa que gosta desta celebração. Para continuarem a ser escritas novas páginas, é fundamental que as brincadeiras, a boa-disposição e as festas se mantenham bem vivas, um pouco por todo o mundo.
Divirta-se, porque a vida são dois dias e o Carnaval são três.