Para animar uma festa ou serão dedicado à família e amigos é preciso ter criatividade e apostar em algo que agrade a todos de igual forma. Para quebrar a rotina e tornar os momentos de descontracção ainda mais divertidos fazer truques de magia é uma excelente ideia.
E se a sua desculpa para ainda não ter feito algo do género para presentear aqueles de quem mais gosta é o facto de não saber realizar nenhum truque de ilusionismo, pode deixá-la de lado. Com o advento da internet, aprender a executar qualquer coisa está apenas à distância de um clique. Existem inúmeros tutoriais que explicam detalhadamente todos os passos para aprender a utilizar artigos de magia de forma verdadeiramente profissional.
Para lhe dar motivação, vamos contar-lhe como surgiu o ilusionismo e vamos também deixar-lhe algumas ideias bastante criativas para saber como montar o seu próprio espectáculo caseiro de magia.
A origem dos ilusionismo
De acordo com investigações, um antigo papiro egípcio escrito por volta de 2000 a.C que está exposto no Berlin State Museum e que relata a existência de um mágico egípcio chamado Dedi, é o mais antigo registo de um número de magia de que existe memória. O documento, escrito aproximadamente mil anos após a morte de Dedi, narra a história da sua incomparável performance perante a corte do faraó Cheops.
Segundo o papiro, o número do mágico consistiu em, com apenas algumas palavras mágicas, trazer um ganso decapitado À vida novamente. Incrédulo, o faraó ordenou que se trouxesse outro ganso, mas Dedi voltou a surpreender. Ainda não totalmente convencido, o governante ordenou que trouxessem um boi e o decapitassem para testar mais uma vez os poderes de Dedi, que, pela terceira vez, voltou a ressuscitar o animal que lhe colocaram à frente com um novo encantamento, fez com que o boi se levantasse, mugindo.
Contudo, apesar de os primeiros indícios de práticas e artigos de magia estarem ligados ao antigo Egipto, existem também indícios de que nos levam a crer que esse tipo de práticas também existia na Grécia, China e Índia.
O ilusionismo demorou bastante tempo a difundir-se pela Europa. Boa parte da população europeia na Idade Média era ignorante e completamente subjugada aos dogmas da igreja católica, que rotulava toda e qualquer coisa «fora do normal» como vinda do inferno.
Mesmo assim, em Inglaterra e em partes da Europa Ocidental há provas de que havia ilusionistas que executavam truques com artigos de magia muito simples, às escondidas, apenas para pequenas plateias, e que eram muito apreciados.
Ponha «mãos à obra» e perpetue a tradição do ilusionismo!
Os truques de magia com cartas são dos mais clássicos, porém, dos mais apreciados.
Vamos, então, ensinar-lhe o truque dos «4 ases». É uma brincadeira de execução simples e que não requer mais artigos de magia para além do próprio baralho. Resumidamente, o truque consiste em retirar 4 ases do baralho, mostrar os ases, mostrar as restantes cartas, e posteriormente colocar os ases juntamente com o as demais cartas, baralhar bem, e num passe de mágica faz 4 cortes nas cartas e a cada corte irá retirar um ás.
Segredo: cada um dos ases deverá ser marcado, de forma bem discreta, para que o público não perceba. Para fazer a marcação nas cartas dobre-as na diagonal. Após dobradas cada um dos ases deverá ficar com o centro um pouco alto; é precisamente essa diferença que lhe permitirá distingui-las das outras cartas para fazer os cortes.
Depois de ter feito todos os passos acima recomendados, Comece a separar os ases das demais cartas, mostre o baralho à plateia, mas sem os deixar pegar no baralho. Baralhe bem e pegue nas cartas com uma mão apenas, segurando-as entre o polegar e os dois dedos do meio e pressionando a parte de trás do baralho com o dedo indicador, de forma a que ele fique curvado. Esta técnica vai impedir os espectadores de perceber os altinhos das cartas dobradas.
Para conseguir identificar os ases marcados, deixe o baralho relaxado; depois, é só cortar o baralho e ir retirando cada um dos ases, de forma exímia e profissional, e esperar pelos aplausos!
